Em visita técnica e pedagógica a EEB Rui Barbosa nos deparamos com estudantes que convivem e aprendem com as diferenças.
Há alunos portadores de necessidades especiais - alunos não ouvintes, cadeirantes, alunos com atividades cerebral e motora comprometida... Mas todos convivem e realizam os trabalhos propostos, cada um da sua maneira, com suas possibilidades e realidade, se sentindo uma parte que completa o todo.
Assim é que se faz a inclusão!
A escola fica localizada no centro de Jonville e por essas ações se tornou um "pólo" para receber esse público diferenciado, oferecendo um Segundo Professor e Professor Intérprete para as turmas "não ouvintes".
Aqui a turma do primeiro ano trabalha na sala de tecnologia instigada pela curiosidade. A professora Carla propõe que cada aluno busque um tema/assunto para pesquisar e depois apresente para os colegas. A professora media o trabalho dos alunos e eles aprendem a respeitar o espaço de cada colega. Desta forma, os alunos compreendem na prática o sentido da autonomia e responsabilidade, pois cada aluno é um agente ativo, participativo da sua própria aprendizagem, tornando-a muito mais significativa.
Esse trabalho é legal, porque nós escolhemos o que desejamos aprender e não a professora fala o que quer que pesquisemos, comenta a aluna Ana Carolina de 9 anos.
Já a aluna Pâmela que realiza atividades contra-turno, relata como é estudar na escola que tem uma clientela diferenciada:
É bom estudar aqui, pois há integração entre professores e alunos e aprendemos novas coisas principalmente a não ter preconceito com as pessoas que têm deficiência.
Aluna Pâmela C. Vieira, da 8ª série - estuda na escola desde a sua 1ª série.
Assim é fundamental trabalhar com o trabalho em grupo, tanto numa classe de escola especial quanto numa classe do ensino regular e melhor ainda, se pudermos inserir as tecnologias educacionais como facilitadoras na prática pedagógica de nossas escolas.
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